quinta-feira, 30 de junho de 2011

Projecto Embrião | Pequenas Formas | Oh! Please!


Oh! Please - Luís Hipólito

Três pequenas formas criadas por artistas portugueses e estreadas no FIMFA Lx11 - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas voltam a ser apresentadas em Julho, após o sucesso obtido e quatro apresentações esgotadas durante o Festival. Uma verdadeira noite de degustação de Teatro de Objectos… A não perder!


Three short forms created by Portuguese artists and premiered with big success at FIMFA Lx11 - International Festival of Puppetry and Animated Forms will be presented again on July!

CAMa - Centro de Artes da Marioneta
21 e 22 | 28 e 29 de Julho às 21h30 e 23h | Quinta e Sexta
21 and 22 | 28 and 29 July at 9.30pm and 11 pm | Thursday and Friday
M/12 - 60 min. - Lotação Limitada | Limited audience

Oh! Please
- Luís Hipólito

Criação e interpretação | Concept and performer: Luís Hipólito Co-produção | Co-production: FIMFA LX - no âmbito do Projecto Embrião [apoio à criação] | In the framework of Projecto Embrião [supports young creators]

Oh! Please!
É um shortcut, uma variação pessoal e transmissível, un certain regard transversal, sobre: como é diferente e igual o amor em Portugal!
“…o amor simplicidade, o amor delicadeza…ai, como sabe amar, a gente portuguesa
(A Ceia dos Cardeais – Júlio Dantas)
(A Ceia dos Cardeais – Júlio Dantas)
Oh! Please do not touch me.

O nosso amor é verde e das cores do arco-íris e às vezes ciúme também, pois então!
Oh! Please do not touch…
Tu andas tão diferente, tão indiferente, tão em diferido. Às vezes dá-me ganas de fazer dessa tua cara de porcelana, “made in Taiwan”, um monte de cacos.
Oh! Please do not…

Eu sou Multiplex, tu és Simplex. O amor tem dias. Por vezes coloridos a “roxo-tabefe”, vigiados por paus-de-cabeleira, ou condimentados com Futebol, Fado e Fátima.
O amor é assim, desde a idade da pedra lascada até à lua. Manipulador, manipulável.

Mão na mão; mão naquilo; aquilo na mão; aquilo naquilo; aquilo atrás daquilo.
Oh! Please do…
Se sou existencialista piroso? Sim! Se todos os caminhos vão dar a ROMA? Verdade. E se ROMA ao contrário dá AMOR? Certo! Este é só um caminho. Um dos caminhos. Uma forma de caminhar.
Where do you want to go today?
Today I want to go tomorrow.
(Adília Lopes dixit)
E que atire a primeira pedra quem nunca conjugou o verbo AMAR. Nem que tenha sido apenas num exercício académico; num só tempo verbal; na primeira pessoa do singular ou numa variação impronunciável.
Oh! Please…
Oh!...

“Oh! Please!”
It’s a shortcut, a personal and transmissible variation, “un certain regard”, about: How different and equal love is in Portugal.
“…Love simplicity, love delicacy…Oh! How good lovers are the portuguese”
(The Cardinals´ Supper – Júlio Dantas)

Oh! Please do not touch me.
Love is green; love is blue, and sometimes has the colours of the rainbow too. Love is you and me, love is jealous as it can be!
Oh! Please do not touch…
You are different, indifferent. I wish to break right now your insensitive and cheap porcelain face, “made in Taiwan”.
Oh! Please do not…
I’m a Multiplex and you are a Simplex. Love is sometimes painted in “purple-slap” colour, guarded by chaperons or flavoured with Football, Fado and Fátima.
Love is like this, from the Stone Age till the moon. Manipulator and manipulated.

Hand in hand; hand in the thing; the thing in the hand; the thing in the thing; the thing behind the thing.
Oh! Please do…
Am I a cheesy existentialist? True! Do all the ways lead to ROMA? Yes, they say! ROMA the other way around gives AMOR/love? Right, in Portuguese at least it works? This is just a way. This is just one possible way. This is just a way of walking.
Where do you want to go today?
Today I want to go tomorrow
(Adília Lopes dixit)
Cast the first stone who has never conjugated the verb: To Love. Nor has it been only in an academic exercise; in one tense; in the first person singular or in an unpronounceable variation.
Oh! Please… Oh!

Bio

Jornalista e Actor in progress (nascido a 11 de Julho, nesta Lisboa que eu amo).
Em 1995 licenciou-se em Engenharia Agronómica, na especialidade de estudos tropicais e subtropicais. Trabalha para televisão, como jornalista, há 12 anos, e faz teatro em “work in progress”, desde que tem memória. As paixões não se explicam! Trabalhou no cinema para Manuel de Oliveira com Catherine Deneuve, uma experiência de vida e para a vida. No teatro, com Lúcia Sigalho, à procura dos limites em “Sensurround”, da realidade dos outros em “Realidade Real”, e de tudo e nada em “Procura-se”. Fez locução, traduções e legendagem. Escreveu para o cartaz do Expresso, sobre teatro e dança, e assinou crónicas para as revistas Cosmopolitan e Gingko. Gosta de desafios e, mesmo sabendo que o óptimo é inimigo do bom, não deixa de tentar. “I haven’t been everywhere but it’s on my list” de Susan Sontag é a etiqueta que melhor explica o seu DNA.
Em 2010, a convite da Tarumba – Teatro de Marionetas, participa no workshop “O Actor face ao objecto”, dirigido por Agnès Limbos e, desde então, mantém colaboração regular com a Companhia.
Luís Hipólito, journalist and actor in progress (born on the 11th of July, in Lisbon, “the city of my heart”). In 1995, he graduated in Agronomic Engineering, and specialized in tropical and subtropical studies. He has been working as television journalist for 12 years, and ever since he can remember he’s been doing “work in progress” theatre… Passions cannot be explained! He has worked in cinema for Manoel de Oliveira with Catherine Deneuve, “a lifetime experience for life and for the entire life”. In Theatre, he has searched with Lucia Sigalho for the limits in “Sensurround”, for the others realities in “Realidade Real” and everything and nothing in “Procura-se”. He has done broadcasting, translating and subtitling. He has written about music and dance for the newspaper “Expresso” and authored several Chronicles for the magazines Cosmopolitan and Gingko. He likes challenges and, even knowing that “The perfection is the enemy of the good”, he doesn’t stop trying. “I haven’t been everywhere but it’s on my list” by Susan Sontag describes perfectly his DNA. In 2010, he was invited by A Tarumba - Teatro de Marionetas to attend the Workshop “The actor facing the object”, directed by Agnès Limbos and, since then, he has been working regularly with this Company.

Informações e reservas | Informations:
A Tarumba - Teatro de Marionetas | CAMa - Centro de Artes da Marioneta
Convento das Bernardas - R. da Esperança, 152 (Madragoa)
Reservas | Reservations: +351 212 427 621
Bilhete normal | Tickets: 5 euros


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